Saturday, December 29, 2007


Finalmente o Governo apresentou a primeira aplicação – campanha – da Marca Portugal. Como já tive oportunidade de referir anteriormente, julgo que o conceito (West Coast) está bem muito conseguido e, numa perspectiva de continuidade, poderá apoiar – apoiar, não alterar só per se – a mudança de percepção externa face ao nosso país. Também a utilização de portugueses bem sucedidos e reconhecidos internacionalmente, ajuda a reposicionar a imagem que outros têm de Portugal.
Contudo, “soube-me a pouco”. Após este mais de um ano de “interregno”, seria de esperar mais, para além da utilização de outras figuras de incontestável relevo internacional também e, principalmente, de um maior desenvolvimento do conceito e de algo em substância mais impactante, em linha com os objectivos e desígnios estratégicos para o futuro da economia e da sociedade portuguesa em geral. Na realidade, as características de uma dada marca – com as especificidades próprias de que não se trata de uma marca comercial, mas de uma marca-país – devem ser reflectidas no seu posicionamento, este consequência de um dado projecto, de uma dada estratégia global, reflexo de um projecto de sociedade. Assim, falta-nos, talvez, a ponte para o futuro, a projecção do que queremos ser, do tal projecto tecnológico?
Dezembro 2007

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