Estou farto de ser roubado pela EMEL. Por azar, nenhum dos locais onde mais frequentemente desenvolvo a minha actividade profissional tem estacionamento. Logo, tenho de parar na via pública, com os fatídicos parcómetros.
Não tenho nada contra os parcómetros. Até acho, que desde que eles existem já se consegue estacionar em Lisboa. Mas não é isso... É que, para além de ter uma colecção apreciável de "multas"... multas? Será que aqueles rapazinhos e "rapazinhas" têm autoridade para "multar"? Bem, mas a questão é que para além dessas multas, porque cheguei mais atrasado, não tinha moedas suficientes ou, pura e simplesmente, esqueci-me de ir pôr mais moedas porque estava envolvido no meu trabalho, estou farto de perder moedas nas máquinas avariadas.
Não sei quem as avaria, não deve ser a EMEL, mas eu também não sou. O que é verdade é que já aconteceu mais de dez vezes. Meti a moeda, não saiu talão e ainda por cima fiquei sem dinheiro e sujeito a "ser multado".
Com quem devo protestar, com a EMEL? Como provo? Quem é mais sério, a EMEL ou eu? Com um funcionário da EMEL que esteja à vista? Bato na máquina?
Estou mesmo farto de ser roubado pela EMEL!
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2 comments:
Há uns tempos o "Nós por cá" fez uma peça sobre isso e disseram lá algumas coisas que eu achei interessantes. Por exemplo: se a máquina não estiver a funcionar na altura em que nós deixamos o carro, mas se entretanto passar um fiscal da Emel ele pode multar-nos porque, segundo a empresa, não há provas de que no primeiro momento a máquina estivesse avariada.
Logo, como a Emel é muito séria mas nós somos todos uns caloteiros, nós é que temos que fazer prova da nossa inocência, o que é muito complicado.
Isto tudo para não falar das máquinas que estão avariadas porfalta de manutenção (que é da responsabilidade da empresa que as gere) e daquelas que se devem comportar como uma que eu encontrei na R. dos Sapateiros em Lisboa que literalmente roubava tempo, pois apesar de estar indicada a correspondência entre o dinheiro que inseríamos e o tempo a que tínhamos direito, as fracções de tempo praticadas pela máquina e impressas no talão eram diferentes.
Mas a Emel é muito séria, nós é que somos esquisitos.
Pois é ,"o Estado" parece que tem sempre razão, ou pelo menos algumas instituições têm a capacidade de determinar - antes da lei - que sendo "uma pessoa de bem", os cidadãos à partida "até prova do contrário" serão suspeitos!
Ana, obrigado pela sua intervenção.
Carlos
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