Saturday, September 01, 2007

Alteração de comportamentos requer-se com urgência

O Verão está a acabar, não o Verão que todos estávamos habituados mas, diria, o Verão possível dadas as presumíveis alterações climáticas a que começamos a estar sujeitos.
O ser humano é, verdadeiramente, um ser estranho. Como diria o meteorologista Anthímio de Azevedo, o Homem é o único elemento do ecossistema que contribui para a destruição deste.
Não apelamos aqui a discursos, mais ou menos "políticos", no sentido partidário do termo, mas sim à capacidade que todos - pessoas, enquanto cidadãos e agentes económicos, sociedades e países - deveríamos ter, para encarar a realidade de frente e concluir das consequências, o que não parece difícil, do que estamos a fazer.
Na realidade, uma inflexão significativa no ritmo e no grau de destruição que se está a infligir aos recursos, passa pela alteração quase radical de comportamentos individuais e colectivos o que, certamente, não é fácil que aconteça. Passa pela conscencialização de cada um, mas principalmente da assumpção colectiva dos políticos e dos empresários, do reequacionar das suas estratégias empresariais, da utilização dos recursos, dos processos de produção, distribuição e comercialização.
Cimeiras mundiais são certamente importantes, mas é preciso que se cumpra o acordado e encontrar uma forma politicamente possível de responsabilizar quem não queira ratificar os acordos a que se chega.
Também cada profissional, ao seu nível, e referiríamos aqui os de marketing, são responsáveis por propor estratégias de negócio, de marketing, sustentáveis, pelo menos, não agressoras do meio ambiente.
No Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para todos e da não discriminação, não preparemos um mundo, para o qual – radicalizando a situação - não venha a haver seres humanos que possam então desfrutar de um cenário para o qual alguns, justamente, lutaram mas que, não tenham oportunidade de o viver!
CMO